Mar imenso e infinito

Mar imenso e infinito
Sempre existirá...

domingo, 16 de maio de 2010

12 de maio de 1984


Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida/ Meus olhos andam cegos de te ver!/ Não és sequer razão do meu viver/ Pois que tu és já toda minha vida!/Não vejo nada assim enlouquecida.../ Passo no mundo, meu Amor a ler/ No misterioso livro do teu ser/ A mesma história tantas vezes lida!/ "Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."/ Quando me dizem isto, toda a graça/ Duma boca divina fala em mim!/ E, olhos postos em ti, vivo de rastros:/ "Ah! Podem voar mundos, morrer astros,/Que tu és como Deus: princípo e fim!..." Poema FANATISMO da poetisa portuguesa Florbela Espanca

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